quinta-feira, 24 de setembro de 2009

FUMAR OU NÃO FUMAR


A lei que proíbe o fumo em lugares públicos fechados e semifechados vem gerando cada vez mais discussões, uma vez que aquele que fuma sente se afrontado. Por um lado, é egoísmo pensar dessa forma, já que os não fumantes têm o direito de querer preservar sua saúde. Porém, ao mesmo tempo, a lei é radical, pois os fumantes perdem o livre arbítrio.
Todos devemos ter a liberdade de escolha, entre fumar e não fumar, e aqueles que escolhem a segunda alternativa, podem e devem reivindicar pela sua saúde e bem estar em lugares públicos. Quantos já não se submeteram a situações desagradáveis devido à fumaça do cigarro? E não apenas o ‘gostar e não gostar’ do fumo que está em jogo, e sim a saúde daqueles que freqüentam lugares fechados, e principalmente de quem trabalha lá. Já foi comprovado por pesquisas que o fumante passivo ‘fuma’ tanto quanto o fumante ativo, e também que o número de CO2 no corpo humano aumenta assustadoramente após uma certa permanência em lugares assim.
Mas ao mesmo tempo, a revolta dos fumantes é continua. Acham falta de respeito com eles e aproveitam a deixa para reclamar do preconceito que ainda sofrem por fumar. Tudo bem, estão tentando preservar o direito de quem não fuma, mas e os que fumam? Eles não vão poder deixar de sair só por que o lugar não permite cigarros acesos.
Como a lei acabou de entrar em vigor, é obvio que irá ter ainda algumas modificações. Os restaurantes, bares e baladas terão de ter um lugar reservado para os fumantes, caso contrário, o risco de perder clientes é muito grande, já que os fumantes representam uma grande parte da população.
O bom dessa lei, juntamente com o aumento do preço do cigarro irá contribuir para a diminuição do número de fumantes. Além de gastar mais, terão que se separar dos amigos e família por algum tempo para poder sair e fumar. Claro que alguns não se importam: irão sair, fumar, e reclamar dessa lei. Mas outros irão deixar de lado o cigarro, no começo por uma noite, mas quem sabe depois de um tempo, para sempre.

Autora: Bárbara Venturini, 3o colegial 2009.

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