quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O SENSUAL SELINHO INOCENTE


Antigamente, a demonstração de afeto entre pessoas que não são parceiras, seria discriminada pela sociedade. Tentavam evitar ao máximo se beijar ou se abraçar, pois sabiam que a ‘notícia’ se espalharia, o que tornaria a cena vulgar.
Diferente de antes, hoje as pessoas se beijam e se abraçam em lugares públicos, como praças, barzinhos e baladas, sem se importar com quem está vendo, e sem ter vergonha. Isso é tão comum, que até os que viviam na época em que somente se fazia isso entre quatro paredes acham normal.
Em uma sociedade onde todos se beijam e têm relações sexuais com pessoas que mal conhecem, o selinho virou uma forma de cumprimento. Não há mais problema se é praticado entre duas pessoas do mesmo sexo, de idades iguais ou diferentes, entre parentes, melhores amigos, e finalmente – quase que beirando o menos comum – entre namorados.
O selinho ter ou não ter conotação sexual depende totalmente da opinião e da visão que a pessoa tem sobre isso. Diríamos que, a partir do momento em que Madonna deu um beijo (beijo, não selinho) em Britney Spears e Christina Aguilera em uma premiação musical, esse ato começou a ser mais aceito.
Creio que prender pais e/ou filhos que demonstram seu carinho através de selinhos é desnecessário, a não ser que haja algo que comprove certamente a intenção sexual. A forma que foram criados é que determina se isso é certo ou não.
A polícia deve preocupar-se com casos de agressão, estupro, e abuso, e não com demonstrações de afeto em público, tanto por que se a intenção não fosse boa, com certeza não iria fazer isso na frente de tanta gente.

Autora: Bárbara Venturini, 3o colegial, 2009.

Um comentário:

  1. Nossa relendo essas palavras é quase como se transportar para o passado. Lembro quando estavamos sentados trabalhando neste projeto.

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