quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O (DES)ACORDO ORTOGRÁFICO


O Acordo ortográfico vem gerando cada vez mais discussões, principalmente entre jornalistas, editores e escritores. Para os estudantes também, a mudança é brusca, envolve muitos detalhes, e vai fazer com que a língua portuguesa – antes, menos estudada para o vestibular – seja obrigatoriamente revisada com mais cuidado.
Nomes importantes, como Pasquale Cipro Neto e Ruy Castro, que são além de tudo, bons conhecedores de nossa língua, expressam abertamente a sua opinião contra esse acordo. Dizem que sem os acentos agudos, as palavras ficam sem graça, sem ênfase; inclusive na hora de conjugar, algumas ficam sem sentido, como por exemplo, coo (verbo coar) e voo (verbo voar). Além de se importarem muito com a ‘aparência’ da palavra, a preocupação é a pouca quantidade de tempo que temos para nos adequar a essa nova regra.
A unificação da língua portuguesa é indispensável, uma vez que facilitará o intercambio cultural entre os países que possuem essa língua como oficial, além de promover união e proximidade entre eles. É claro que é complicado mudar em tão pouco tempo, uma vez que aprendemos a ler e a escrever de outro jeito, mas pensando por outro lado, o Brasil foi o que menos sofreu com o acordo: países como Portugal teve algumas palavras mudadas completamente.
Apesar de causar dúvidas e polêmicas, a quantidade de livros, informações, e até pequenos folhetos para ajudar com a reforma ortográfica, é muito grande. Sites de educação já disponibilizaram ajuda on-line, e até um conversor de palavras, pra quem tiver mais dúvida.
O povo brasileiro é muito acomodado com tudo, a partir do momento que interessarmo-nos por ler, se informar e estudar mais iremos sentir menos dificuldades em mudanças como essa.

Autora: Bárbara Venturini, 3o colegial, 2009.

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